A gruta, do latim vulgar grupta, designação de crypta, é toda a cavidade natural rochosa com dimensões consideráveis. Muitas vezes utiliza-se a raiz espeleo, do grego spelaios, que significa caverna. Estas podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. As nossas nascem em terrenos formados por rochas sedimentares. Surgem de uma série de processos geológicos, que podem envolver uma combinação de transformações químicas, tecnónicas, biológicas e atmosféricas. Nas grutas cársicas, onde se inserem as do maciço calvário das Serras de Aire e Candeeiros, o processo mais frequente de formação é a dissolução da rocha pelo efeito das infiltrações e escorrências da água da chuva, num processo também chamado de carsificação. Este processo ocorre num tipo de paisagem chamado carso, ou sistema cársico, terrenos constituídos predominantemente por rochas solúveis, principalmente as carbonáticas, onde domina o calcário. Estas regiões cársicas mostram relevo acidentado e alta permeabilidade do solo, que permite o escoamento rápido da água. Além de grutas, o carso possui diversas outras formações produzidas pela dissolução ou erosão química das rochas, tais como dolinas, furnas, cones cársicos, vales cegos e os famosíssimos lapiás.
A rocha calcária possui diversas fendas e fracturas por onde as águas superficiais escorrem em direcção ao lençol freático. No nosso caso, o processo de carsificação ou dissolução química é resultado da combinação da água da chuva com o dióxido de carbono (CO2) proveniente da atmosfera. O resultado é uma solução de ácido carbónico (H2CO3), ou água ácida, que corrói e dissolve os minerais das rochas. O escoamento da água ácida ocorre preferencialmente pelas fendas e planos de estratificação. Os minerais removidos combinam-se ao ácido presente na água e são arrastados para rios subterrâneos ou para camadas geológicas mais baixas, onde se podem sedimentar novamente.
A água corrói e carrega os sais removidos da rocha, formando galerias ao longo de fracturas e camadas de estratificação. Então os espeleotemas começam a formar-se nas galerias e salas.
A carsificação nessas galerias passa a ser construtiva, ou seja, a sedimentação dos minerais dissolvidos na água passa a construir formações no interior da caverna. Quando a água atinge as galerias secas através de fendas ou pela porosidade difusa das rochas, exsudação, o gás carbónico é libertado para a atmosfera e a calcite ou outros minerais dissolvidos precipitam-se, criando formações de grande beleza, conhecidas por estagtites e estalagmites.
A rocha calcária possui diversas fendas e fracturas por onde as águas superficiais escorrem em direcção ao lençol freático. No nosso caso, o processo de carsificação ou dissolução química é resultado da combinação da água da chuva com o dióxido de carbono (CO2) proveniente da atmosfera. O resultado é uma solução de ácido carbónico (H2CO3), ou água ácida, que corrói e dissolve os minerais das rochas. O escoamento da água ácida ocorre preferencialmente pelas fendas e planos de estratificação. Os minerais removidos combinam-se ao ácido presente na água e são arrastados para rios subterrâneos ou para camadas geológicas mais baixas, onde se podem sedimentar novamente.
A água corrói e carrega os sais removidos da rocha, formando galerias ao longo de fracturas e camadas de estratificação. Então os espeleotemas começam a formar-se nas galerias e salas.
A carsificação nessas galerias passa a ser construtiva, ou seja, a sedimentação dos minerais dissolvidos na água passa a construir formações no interior da caverna. Quando a água atinge as galerias secas através de fendas ou pela porosidade difusa das rochas, exsudação, o gás carbónico é libertado para a atmosfera e a calcite ou outros minerais dissolvidos precipitam-se, criando formações de grande beleza, conhecidas por estagtites e estalagmites.
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