No entanto, independentemente da tarefa, os moinhos de vento precisavam de um suprimento constante de energia. E o vento, como sabemos, muda constantemente de direcção.
Nasceu então a necessidade de alinhar as velas do moinho com o melhor vento. Uma primeira solução foi a invenção de um moinho giratório. Esse moinho era apoiado num poste, permitindo que toda a sua estrutura, com as velas principais, girasse para receber a força directa do vento. Visto que esses moinhos giratórios tinham limitações intrínsecas referentes ao tamanho, outros projetistas decidiram manter a torre fixa e fazer girar apenas o telhado. Nesses moinhos, o eixo principal saía do telhado, permitindo queeste e as velas ficassem sempre contra o vento e ajustável à sua direcção, com o moleiro a mover todo o telhado, eixo, velas e o sistema de freios, com uma alavanca, que podia ser empurrada ou puxada por força humana ou animal.
Outros moinhos de vento tinham uma pequena hélice ou uma cauda em forma de leque, atrás das velas principais. Essa hélice, perpendicular ao plano das velas, empurrada pelo vento, qual cata-vento, servia-se de engenhosas engrenagens para posicionar as as velas na direcção correcta. Movimento sempre repetido quando mudava o vento.
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